O ex-prefeito de Codó, Francisco Nagib, voltou a bater à porta do Tribunal de Contas da União (TCU) com mais uma tentativa desesperada de apagar seus erros administrativos do passado — mas a porta continua trancada. O TCU rejeitou o recurso de revisão apresentado por Nagib, mantendo a condenação que o deixa de fora das eleições por até 8 anos. É o fim de mais uma manobra jurídica frustrada.
O processo em questão trata da má aplicação de R$ 164 mil do Programa de Educação Infantil em 2017, quando Nagib ainda comandava a Prefeitura de Codó. Além de ser declarado inelegível, ele também terá que devolver R$ 176 mil aos cofres públicos e pagar uma multa de R$ 10 mil.
E o mais curioso — ou escandaloso — é que o recurso foi assinado por um escritório de advocacia ligado ao atual Secretário Municipal de Educação. Coincidência? Economia? Esperança de algum empurrão institucional? Fica a dúvida. O fato é que a estratégia deu errado e o TCU foi claro: os documentos apresentados não comprovaram a regular aplicação dos recursos. Segundo o FNDE, o dinheiro chegou ao município, mas simplesmente desapareceu sem deixar rastros na prestação de contas.
A decisão reforça a aplicação da Lei da Ficha Limpa (LC 64/1990), que impede a candidatura de gestores condenados por irregularidades insanáveis. Ou seja: Francisco Nagib está fora da disputa em 2026, 2028 e 2030 — pelo menos. E quem sonhava com seu retorno triunfal às urnas, agora precisa repensar o projeto.
Enquanto isso, a população de Codó, que já pagou caro por gestões desastrosas, observa com atenção cada movimento do tabuleiro político local. E Nagib, cada vez mais isolado, parece preso ao passado que ele tanto tenta esconder.