Enquanto moradores enfrentam filas nas unidades de saúde, escolas com estrutura precária e ruas tomadas por buracos, o prefeito Chiquinho do PT parece ter escolhido o caminho da festa — e da gastança. Um levantamento exclusivo do Marco Silva Notícias revela que, apenas nos primeiros sete meses de 2025, a Prefeitura de Codó já comprometeu R$ 5.480.231,62 com a realização de eventos festivos.
Somente com cachês de artistas, foram desembolsados R$ 2.575.000,00 para animar o Carnaval, o aniversário da cidade e o Festejo Julino. No primeiro carnaval de sua gestão, Chiquinho pagou R$ 450 mil para a banda Chicabana, R$ 260 mil para Psirico, R$ 260 mil para Oh Polêmico, R$ 250 mil para Igor Kannário, R$ 90 mil para Iohannes e R$ 80 mil para a banda Chikaê.
Já no aniversário de Codó, o show do Padre Antônio Maria custou aos cofres públicos nada menos que R$ 185 mil.
Mas a festa não parou por aí. No chamado Festejo Julino, a gestão petista pagou R$ 450 mil para a cantora Joelma, R$ 180 mil para Mastruz com Leite, R$ 150 mil para Furacão do Forró, R$ 150 mil para Flaguim Moral e R$ 70 mil para Guilherme Dantas.
Além dos cachês milionários, a Prefeitura também fez seis pagamentos para a empresa WB SOLUÇÕES E ENGENHARIA LTDA, totalizando R$ 2.905.231,62 apenas com a estrutura dos eventos — incluindo palco, som, iluminação e outros serviços. Clique aqui e veja os detalhes dos pagamentos feitos a empresa organizadora dos shows.
Os números impressionam não só pela magnitude, mas pela completa inversão de prioridades. Em uma cidade onde grande parte da população vive na carência, o prefeito optou por fazer da festa o carro-chefe de seu governo.
A pergunta que ecoa nas ruas é inevitável: até quando o povo vai assistir de camarote ao descaso com os serviços essenciais, enquanto o dinheiro público é queimado em shows?
Para muitos codoenses, a resposta já está clara — Chiquinho do PT governa para o espetáculo, não para o povo.


