Rádio Lemos FM

Aproveite 24 horas de programação ao vivo, com os melhores radialistas da nossa terra e grandes vozes do sul do país!

QUANDO A DOUTRINA PERDE A EMPATIA: O CASO DO PASTOR HUMILHADO POR JOSÉ CARLOS DE LIMA

Pastor José Carlos de Lima (Reprodução)

Na última semana, durante a Escola Bíblica de Obreiros (EBO) realizada em Patos, na Paraíba, um episódio envolvendo um pastor da Assembleia de Deus tem causado grande repercussão nas redes sociais. O vídeo, amplamente compartilhado, mostra o momento em que o pastor José Carlos de Lima, presidente da ADPB, é interrompido por outro pastor, identificado como Noé Ferreira, durante a ministração.

De acordo com relato publicado em uma página evangélica, ele decidiu intervir após José Carlos afirmar que estava “difícil encontrar pastores para as congregações, pois há muitos canalhas e sem-vergonhas”. Noé, que havia sido recentemente afastado da liderança de uma igreja, levantou-se para pedir que o dirigente citasse nomes, temendo que as palavras fossem uma indireta a ele.

A reação de José Carlos foi imediata e ríspida. Aos gritos, o líder da convenção afirmou que o obreiro “não tinha o direito de contrariar a pregação” e que só seria respeitado “se andasse com respeito”. O pastor Noé tentou responder, afirmando ter mais de 30 anos de ministério e que apenas buscava ajuda, mas ouviu como resposta: “Se ajude para ser ajudado.”

O tom autoritário e a postura do presidente da convenção geraram forte indignação entre internautas, que acusaram o líder de arrogância e falta de empatia com os obreiros.

Nas redes, Noé Ferreira defendeu sua trajetória e disse que jamais foi alvo de disciplina ou acusação moral. “Sou pastor há mais de 30 anos, nunca cometi adultério, nem pratiquei assédio. Todos conhecem minha conduta moral e espiritual”, escreveu.

Fiéis e obreiros de diferentes regiões se manifestaram em solidariedade, relatando casos semelhantes de negligência e desigualdade dentro da própria denominação. Um comentário que viralizou afirmou:

“Estive em um campo missionário e vi pastor passando fome enquanto a liderança vivia em abundância. Esse pastor que pediu ajuda não deveria ser humilhado, mas acolhido.”

O episódio reacendeu o debate sobre o tratamento dado aos pastores de pequenas congregações e a relação de poder dentro da Assembleia de Deus da Paraíba, gerando críticas e pedidos por mais transparência e empatia na liderança da convenção.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Publicidade
Publicidade
QUEM JUNTAR MAIS CARTELAS GANHA!