Para uma liderança da direita ouvida pelo blog, ex-presidente prefere uma derrota desse campo político a uma vitória com alguém de fora da família.

A última pesquisa Quaest sobre a disputa presidencial, entretanto, mostra que os três nomes da família testados – Jair, a ex-primeira dama Michelle e o deputado federal Eduardo (PL-SP) – seriam derrotados por Lula (PT) num eventual segundo turno.
O único a empatar com o atual presidente nessa pesquisa foi o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Bolsonaro não só resiste em declarar apoio a Tarcísio como candidato à presidência. Ex-presidente chegou a desautorizar as tentativas feitas pelo governador de negociar saídas para o tarifaço sobre exportações brasileiras anunciado por Donald Trump.
“Agora, a solução não vai ser feita por ele [Tarcísio] — tem que resolver para o Brasil. Quem está à frente dessa negociação chama-se Eduardo Nantes Bolsonaro. Pronto, não custa nada”, afirmou, em entrevista ainda antes da pesquisa.
A Quaest mostrou, também, que o tarifaço de Trump não foi capaz de mudar o potencial de Eduardo como substituto do pai na disputa pela presidência. O deputado federal viu o desempenho entre bolsonaristas oscilar para cima, mas segue atrás de Lula.
Segundo aliados, após a pesquisa, integrantes do núcleo Bolsonaro passaram a reforçar o nome do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), como alternativa.


