O prefeito de Codó, Chiquinho do PT, está há oito meses desafiando os princípios constitucionais da transparência e da publicidade. Desde janeiro de 2025, o gestor municipal se recusa a divulgar o próprio salário no Portal da Transparência, escondendo da população um dos dados mais básicos sobre sua administração: quanto ele recebe mensalmente dos cofres públicos.

A omissão é gravíssima. Além de ferir diretamente a Constituição Federal, que garante o acesso à informação como direito fundamental, há uma suspeita ainda mais alarmante: o subsídio de Chiquinho sequer teria sido aprovado por lei específica votada pela Câmara Municipal — o que é obrigatório por lei. Caso essa irregularidade seja confirmada, o prefeito pode estar recebendo recursos públicos de forma ilegal, o que configuraria ato de improbidade administrativa.
A população codoense tem o direito de saber quanto paga ao chefe do Executivo. Esconder essa informação compromete a confiança pública e levanta dúvidas sobre o que mais pode estar sendo omitido nos bastidores da prefeitura.
Diante do silêncio do prefeito e da ausência de dados no Portal da Transparência, o Ministério Público precisa agir com urgência. É preciso investigar se há uma base legal para o pagamento do salário do prefeito, se os valores estão sendo pagos corretamente e, principalmente, por que estão sendo escondidos da população.
O que Chiquinho do PT tem a esconder?


