/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/B/8/poUOhhSPSUqVkXKvtLvg/whatsappimage20251031at16.27.08.jpeg)
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) encontrou evidências arqueológicas que reforçam a importância histórica e cultural do Quilombo Frechal, localizado em Mirinzal, a 196 km de São Luís. A descoberta foi feita durante uma visita técnica realizada entre os dias 22 e 24 de outubro, como parte do processo para o tombamento definitivo do local como sítio de reminiscência histórica.
Durante a inspeção, a equipe formada pela arqueóloga Mariana Zanchetta, o antropólogo Rafael Gaspar e a arquiteta Dayane Pessoa registrou ruínas e materiais arqueológicos dentro da Reserva Extrativista (Resex) do quilombo. Entre os achados, estão fragmentos de cerâmica que podem estar ligados a grupos indígenas pré-históricos, indicando ocupação antiga e contínua do território. Ainda não há datação exata das peças.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/a/J/RXpIopQSms22yCfDYkbA/whatsappimage20251031at16.27.09.jpeg)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/F/k/w3r2wXS0SK4Ze0r6oaaw/flechal.png)
Quilombo Frechal, localizado em Mirinzal no Maranhão. — Foto: Mariana Zanchetta
Com base nas informações coletadas, o Iphan no Maranhão vai elaborar uma nota técnica para subsidiar o processo de tombamento constitucional do Quilombo Frechal. O reconhecimento oficial busca garantir a preservação das referências culturais, históricas e arqueológicas da comunidade, símbolo da resistência e ancestralidade afro-brasileira.


