O pastor Renato Vargens afirmou que o STF e o governo se tornaram inimigos do mundo livre.
A recente decisão do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de estabelecer uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, chamada informalmente de “Tarifa Moraes”, provocou reações imediatas de líderes evangélicos no país. A medida teria sido motivada, segundo Trump, pelas ações consideradas autoritárias do governo Lula (PT) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
O pastor Silas Malafaia foi um dos primeiros a se manifestar, classificando a situação como um reflexo da postura do governo brasileiro no cenário internacional. “Lula se alia a ditaduras e tenta enganar o povo com esse discurso comunista. Moraes rasga a Constituição e persegue opositores. A carta de Trump é um recado claro: o mundo está atento ao que acontece aqui”, declarou.
Malafaia também criticou a gestão petista ao comentar questões internas. “Querem colocar na conta de Bolsonaro até o rombo do INSS. Isso é piada”, disse.
Outro pastor que se pronunciou foi Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança em Niterói (RJ). Para ele, a medida norte-americana deixa clara a insatisfação com os rumos do Brasil. “Trump mostrou que Lula e o STF se tornaram inimigos do mundo livre. Se continuarem com a perseguição, as consequências serão severas.”
Steve Bannon, ex-estrategista de Trump e um de seus principais aliados, também comentou o episódio, classificando Alexandre de Moraes como “um dos maiores criminosos do mundo” e alertando para o risco de desafiar Trump em questões como essa.
Para os líderes evangélicos, a tarifa imposta pelos Estados Unidos não representa apenas um impacto econômico, mas também um protesto internacional contra a censura e a perseguição política que, segundo eles, ocorre atualmente no Brasil.
Diversos outros líderes religiosos também demonstraram preocupação com os efeitos práticos dessa tarifa para a economia brasileira, alertando que o aumento no custo de exportações pode afetar diretamente o mercado interno e gerar desemprego. Além disso, eles afirmam que a medida expõe o desgaste diplomático do país e reforça a percepção de que o atual governo tem adotado posturas que isolam o Brasil no cenário internacional.