Já se passaram mais de 48 horas desde a trágica morte de um bebê durante um parto mal-sucedido no Hospital Geral Municipal (HGM) de Codó, e até agora as principais autoridades políticas do município permanecem em silêncio.

O prefeito Chiquinho do PT, o deputado estadual Francisco Nagib e sua esposa, a influenciadora Agnes Oliveira, não fizeram qualquer pronunciamento público sobre o caso que choca e revolta a cidade.

O silêncio contrasta com a postura adotada recentemente por Agnes Oliveira, que chegou a publicar um vídeo nas redes sociais afirmando que estava presente “frequentemente no HGM” acompanhando de perto a realidade da saúde municipal. No entanto, diante da maior tragédia recente ocorrida dentro da unidade, ela, assim como o marido e o prefeito, não se manifestou.

Enquanto isso, a população cobra respostas. A direção do hospital, comandada por Rossana Araújo, esposa do vereador Leonel Filho, divulgou uma nota oficial negando negligência e acusando a imprensa de criar uma “narrativa de terror”. Mas as denúncias de outros profissionais indicam que o bebê foi decapitado durante o parto, fato omitido pelo comunicado.

A ausência de posicionamento das principais lideranças políticas da cidade tem sido interpretada como falta de sensibilidade diante da dor da família e tentativa de blindagem da gestão municipal, já que o hospital é de responsabilidade direta da Prefeitura.

Enquanto o governo se cala, cresce a indignação popular e o clamor por investigações independentes sobre o caso.