Pedro Paulo, que pediu desculpas após comentário considerado racista em igreja, é secretário adjunto de Comunicação da Prefeitura de Osasco e tem trajetória ligada ao serviço público e à fé evangélica.
O nome do pastor Pedro Paulo repercutiu nas redes sociais depois que ele próprio reconheceu, no púlpito da igreja MCV, em Osasco (SP), que havia feito um comentário racista durante um culto anterior. A fala foi denunciada pela cantora gospel Jéssica Augusto, convidada para cantar na congregação, que relatou o episódio em vídeo publicado em suas redes sociais.
Na culto seguinte, o pastor pediu perdão diante da comunidade e admitiu publicamente:
“Ontem eu fiz um comentário totalmente racista. Eu reconheço a falha e estou aqui para pedir desculpas. Foi uma fala errada e não deveria ter sido dita.”
A retratação buscou encerrar a polêmica, mas também levantou questionamentos sobre o papel de lideranças religiosas e autoridades públicas no enfrentamento do racismo.
Quem é Pedro Paulo?
Além de pastor, Pedro Paulo é o atual secretário adjunto da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Osasco. Ele atua ao lado do secretário titular Thiago Silva e tem como responsabilidade coordenar ações institucionais, cerimoniais e de relacionamento com a imprensa.
Antes de assumir o cargo na gestão municipal, Pedro Paulo já havia ocupado outras funções na cidade:
- Foi presidente do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) por dois mandatos;
- Também presidiu a IANT, entidade de atuação social e religiosa;
- É formado em Gestão Pública pela Faculdade Católica.
No perfil oficial nas redes sociais, se apresenta como empresário, líder religioso e homem de fé, reforçando a imagem de ligação direta entre sua trajetória política e o campo evangélico.
A presença dele na administração municipal como adjunto de Comunicação o coloca em posição estratégica no relacionamento da prefeitura com a população. A secretaria em que atua é responsável por divulgar projetos públicos, organizar eventos oficiais e coordenar a comunicação institucional.
O caso do comentário racista, reconhecido por ele próprio, expõe um desafio duplo: preservar sua imagem como pastor e manter credibilidade na função pública.
